«Esta é uma oportunidade de mostrarem o carinho para com a seleção de hóquei e nós só pensamos em retribuir, da melhor maneira possível, com vitórias.»
Os trabalhos começaram na passada quinta-feira e, para o capitão da equipa das quinas, João Rodrigues, o grupo já estava com «muitas saudades» do reencontro e de poder voltar «a trabalhar pela nossa seleção», salientando que a equipa está grata «por podermos voltar a competir, voltar a jogar um campeonato da Europa».
O atleta explicou que a equipa está a «a aproveitar esta oportunidade como nunca: de poder desfrutar novamente de uma competição pelo nosso país e, também, trabalhar a melhor maneira para poder chegar, nas melhores condições possíveis a Paredes, e começar a competição para ganhá-la».
O capitão da equipa campeã do mundo sublinhou que o título «não muda nada porque, antes de sermos campeões do mundo, também estávamos nas competições todas com o objetivo de chegar à final. Depois de estar na final, sabemos que tudo pode acontecer e, naturalmente, iremos lutar pela vitória, se lá chegarmos», enfatizando que «é uma competição, pelo facto de jogarmos em casa, que naturalmente gastaríamos muito de a ganhar, mas há um trabalho longo até o conseguirmos fazer».
Sobre o europeu, João Rodrigues afirmou que «será uma competição difícil, não só pela Espanha – que é sempre uma seleção fortíssima – mas pela própria Itália e França, que apresentam duas grandes seleções que vão dar muito trabalho e podem intrometer-se nessa luta pelo título», revelando que «há muito trabalho pela frente e vamos, de certeza, fazer tudo durante estas semanas, para chegar ao melhor possível. Naturalmente que o nosso objetivo é ganhar a competição, mas sabemos que há muito trabalho e será muito difícil consegui-lo».
A jogar em casa, no Multiusos de Paredes, João Rodrigues espera nada menos do que «casa cheia e referiu que «sempre que tivemos uma competição em Portugal e mesmo fora de Portugal, o reconhecimento e o carinho do público esteve sempre presente e creio que este ano não vai ser exceção. Ainda mais depois do público ter estado privado tanto tempo de estar perto dos jogadores e de marcar presença nos pavilhões». «Esta é uma oportunidade de mostrarem o carinho para com a seleção de hóquei e nós só pensamos em retribuir, da melhor maneira possível, com vitórias», concluiu.