Realizou-se, no passado fim de semana, em Rio Maior, uma ação de formação dirigida a Juízes de Qualidade e Técnicos Especialistas da disciplina da Patinagem Artística. A formação teve como objetivo atualizar os participantes quanto às regras de 2023, para além de melhorar os seus conhecimentos e competências para atuarem em provas Rollart, a nível associativo e federativo.
Na ocasião, o presidente do Conselho de Arbitragem (CA) da FPP, Orlando Panza, referiu que estas ações de formação contínua têm dois objetivos principais: «a continuação da atualização e manutenção de conhecimentos dos juízes nacionais para depois consolidarem na prática do ajuizamento, e os juízes regionais que se propõem a juízes nacionais – que vão fazer esse upgrade no seu processo normal do percurso de ajuizamento. Segundo Panza, este nivelamento vai permitir «uma capacidade de ajuizamento transversal e uniforme», nas provas da disciplina.
O presidente do CA explicou que, neste momento, «o número de juízes é insuficiente para aquilo que são as nossas necessidades», pois «cada vez há mais provas e mais longas». Se por um lado é um indicador que demonstra «que o número de atletas a praticar aumentou, por outro, esse processo não tem tido correspondência com o número de juízes».
«Temos de encontrar estratégias motivacionais e de recrutamento de juízes e, esta ação de formação, serviu também para trocar algumas impressões com os participantes, no sentido de perceber o que é que pode ser feito e encontrar soluções que nos permitam aumentar o número de juízes» acrescentou, explicando que «o processo de ajuizamento com o Rollart obrigou a painéis com maior número de juízes do que no passado». Daí a importância de «encontrar estratégias para ter mais pessoas. Este é um processo que tem vindo a ser estudado nestes últimos dois anos em que estamos na FPP», disse.
«Regulamentar primeiro para depois conseguirmos estabelecer e idealizar o percurso de um juiz» é o caminho a trilhar. Segundo Orlando Panza, esse caminho passa também «por envolver mais as Associações de Patinagem no processo formativo de juízes, encontrando também uma capacidade de recrutamento». O papel da FPP passa também por tentar descentralizar neste âmbito dos juízes e responsabilizar as Associações neste processo formativo, de forma a estabelecer um número de estádios de desenvolvimento dos próprios juízes», concluiu.