As ações do Programa OIST – Observação, Identificação e Seleção de Talentos de Hóquei em Patins 2025 terminaram ontem com a realização do Torneio OIST.
Durante dois dias, Turquel recebeu um grupo de 40 atletas (três equipas masculinas e uma feminina de Sub-17), composto por jovens que participaram nas ações realizadas em todas as Associações de Patinagem.
No final do torneio, o selecionador nacional de Sub-17, Hugo Azevedo explicou que é uma satisfação a realização «deste estágio final, porque conseguimos perceber que se trabalha muito bem, que os miúdos têm cada vez mais competência e que o futuro do hóquei está garantido».
Para Azevedo, o balanço deste ano «é muito positivo. Sentimos que os atletas cada vez mais vêm com uma preparação maior e com noções de jogo e de competição diferentes. Para nós, neste enquadramento de seleção, este é um processo determinante e, para mim especialmente no que toca aos Sub-17, porque me dá uma capacidade de conhecimento dos atletas muito abrangente o que considero importantíssimo».
O selecionador explicou que, como resultado das observações «percebemos que que há muito bom trabalho por parte das associações neste contexto de seleções e vimos em todo o país atletas com muita qualidade e a trabalharem muito bem, e isso dá-nos muito alento e a garantia de que teremos um futuro promissor».
«Na generalidade, quer nós enquanto Federação, quer as próprias Associações, clubes e treinadores, estamos de parabéns porque estamos a trabalhar todos em conjunto, o que é determinante para o sucesso de todos nós, muito mais ainda para aquilo que é o sucesso da nossa Federação», concluiu Hugo Azevedo.
No que diz respeito à seleção feminina, o selecionador nacional de Sub-17 Feminino, Filipe Faria, considerou que «o balanço é claramente positivo e é de salientar que há mais Associações e mais atletas a aparecer no feminino nestas idades».
Para Faria, «a qualidade está claramente a subir e aqui é a Federação (e os clubes naturalmente), mas falo da Federação que tem a sua cota parte de responsabilidade, pelo facto de permitir que as atletas possam jogar em vários escalões – e algumas delas, dependendo da idade, podem também jogar em clubes diferentes -, o que faz com que haja mais evolução: para além de trabalharem com treinadores diferentes (é sempre positivo ter visões diferentes), faz também com que tenham mais tempo de jogo, algo que as atletas mais novas precisam».
O selecionador acrescentou que «o facto de jogarem mais, faz com que sejam mais importantes no que ao treino diz respeito. Logo, a evolução claramente tem de ser maior» e enfatizou a responsabilidade e empenho das atletas «porque têm muita vontade, muito querer, muita alma. E não é só a vontade de jogar: é a vontade de aprender. Estão sempre disponíveis para ouvir e para fazer aquilo que se pede e, quando assim é, fica tudo sempre mais fácil».
No contexto da seleção nacional, Filipe Faria explicou que «estas atletas, juntamente com as gerações que acabaram de sair desta nova seleção de Sub-17 Feminina, têm de ser preparadas o melhor possível, dando-lhes novos inputs, novos desafios e disputando jogos cada vez mais competitivos, como são todos no campeonato da Europa, e isso irá ajudá-las naturalmente a estarem mais preparadas no futuro».
«Agora, claramente, têm de trilhar o seu caminho e têm de ter paciência, trabalhar, treinar e jogar, mas vejo um futuro risonho, claramente que sim», disse.