A AD Valongo vai disputar a final da Liga Europeia, depois ter vencido o SC Tomar/IPT na primeira semi-final do dia. Terminado o tempo regulamentar com as duas equipas empatadas a quatro golos, foi preciso ir a prolongamento onde o empate se manteve. Nos penaltis a AD Valongo marcou três, contra um do SC Tomar, carimbado assim a passagem à final de amanhã.

A ADV entrou praticamente a marcar ao beneficiar, aos dois minutos de jogo, de um penálti assinalado ao SC Tomar/IPT. Rafa Bessa não desperdiçou e fez o primeiro para o conjunto nortenho (1-0). Apesar do maior ascendente da ADV, o SC Tomar/IPT conseguiu entrar no jogo e, a seis minutos do fim do primeiro tempo, Lucas Honório marcou o golo do empate (1-1). O tento galvanizou os tomarenses que, três minutos depois, passaram para a frente do marcador, com golo de Guilherme Silva (1-2). Ainda antes do intervalo, Lucas Honório alargou a vantagem e marcou o terceiro, fixando o resultado em 1-3.

No tempo complementar, o equilibrado foi a nota dominante, com a ascendência a alternar entre as duas equipas, mas foi o SC Tomar a dilatar mais a vantagem, com Tomás Moreira a marcar o 1-4, aos 12 minutos, com assistência de Lucas Honório. A partir daqui a equipa de Edo Bosch ganhou novo fôlego quando Facundo Bridge e Diogo Barata reduziram para 3-4. A três minutos do fim do tempo regulamentar, Navarro perfez o empate para a ADV, obrigando a prolongamento.

O empate manteve-se nos 10 minutos do prolongamento levando a decisão para as grandes penalidades, onde a AD Valongo foi mais eficaz e garantiu a passagem à final com três marcadas, contra uma do SC Tomar.

No final da partida, Nuno Lopes reconheceu que «não entrámos bem no jogo. O mais difícil foi virar o resultado e ainda por cima chegámos ao 1-4. Estar a dizer que foram as bolas paradas… Nós deixámos de atacar um pouco e não podemos deixar de atacar. Tínhamos de fazer o quatro, o cinco e o seis e guardar a nossa baliza».

O técnico do SC Tomar/IPT frisou que «podíamos atribuir isto à sorte e ao azar, mas não há aqui nada dessas coisas. Há uma equipa que estava a perder 1-4 e foi para cima de nós e tínhamos de aguentar, como aguentámos a maior parte do tempo. Não podíamos ter deixado de ir à baliza adversária». «Cumprimentar o Valongo porque, atrás do resultado, foi à procura do jogo», disse.

Do lado da AD Valongo, Edo Bosch explicou que «tínhamos as nossas estratégias e um dos pontos-chave, que falei com os meus jogadores antes do jogo, foi o coração. Hoje o coração quis muito mais e passou por cima das táticas e da cabeça». «O coração destes jogadores não cabe hoje no peito porque não é fácil começar um jogo a ganhar e chegar ao intervalo a perder 1-3. Tentámos refrescar a cabeça, acalmarmo-nos mas, logo a seguir, levamos o 1-4. Mas eles acreditaram até ao final».

Para o técnico da ADV, «é verdadeiramente um orgulho trabalhar com estes jogadores, não só pelo que sabem jogar de hóquei, mas pelo querer que tem este grupo. É um orgulho para mim ser treinador destes grandes jogadores».

A final joga-se amanhã às 15h, com transmissão n’A Bola TV.

Meias-finais
MF2 AD Valongo 7 x 5 SC Tomar/IPT
MF1 |14/05/2022 | 15h | Trissino x Sarzana

Final
15/05/2022 | 15h | Vencedor MF1 x AD Valongo


Foto de capa: António Lopes/WSE

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