A equipa do CA Feira está pela primeira vez numa final da prova rainha feminina, depois de vencer a A Académica C, por 1-4, na segunda meia-final do dia.

A partida iniciou com bastante dinâmica e aberta, com as equipas a pressionar e a procurar a baliza. O CA Feira mostrou uma defesa coesa de forma a impedir a A Académica C de sair em contra-ataque.

A equipa da Feira adiantou-se no marcador com um remate rasteiro cruzado da meia-distância, assinado por Dani Silva, ao minuto 18 (0-1). A resposta da AAC chegou 30 segundos depois, com Catarina Costa a recuperar uma bola, a ganhar posição e a rematar cruzado para devolver a igualdade ao marcador (1-1). O empate espelhava o equilíbrio que foi a nota dominante da primeira parte o jogo.

©Catarina Maria/FPP

No segundo tempo, a AAC entrou determinada e criou perigo logo na bola de saída. O CA Feira respondeu trabalhando mais o ataque organizado, com o jogo a continuar equilibrado e intenso. Ao minuto 20, o CA Feira voltou a colocar-se em vantagem: Inês Torres viu o azul e, na conversão do respetivo livre direto, Joana Teixeira tirou a guardiã da posição central e, depois de uma primeira defesa, marcou na recarga (1-2).

A AAC não se deixou abalar pelo golo e continuou a criar dinâmicas no jogo para tentar chegar à baliza adversária. No entanto, foi o Feira a dilatar, ao minuto 10, numa jogada em que Joana Teixeira recebeu a bola e ganhou espaço para rematar por cima do ombro da guarda-redes Rita Albuquerque, bisando para o 1-3.

Cinco minutos depois, a mesma jogadora ganhou uma bola a uma jogada de ataque da AAC, rodou e rematou por baixo da guardiã da Académica, para o quarto do jogo e terceiro da conta pessoal (1-4). A 50 segundos do fim o CA Feira cometeu a 10ª falta, mas a AAC não conseguiu reduzir, com o resultado a manter-se nos 1-4 finais.

No final do jogo, o treinador Franklin Silva explicou que a sua equipa «já vinha preparada, sabendo que não ia ser uma partida igual à do campeonato», e assumiu que o primeiro tempo «não foi tão bem concebido». «Na segunda parte as atletas mudaram o chip e aí o jogo tornou-se mais fluído e conseguimos adiantarmo-nos mais no marcador», disse.

©Catarina Maria/FPP

Sobre a final de amanhã frente ao SL Benfica, Franklin considera que «é mais um jogo que vai ser tão difícil quanto este: não é por ser o Benfica, para mim todos os jogos são jogos difíceis, mas vou tentar recuperar as atletas o mais rápido possível para amanhã estar na máxima força». O treinador afirmou que as equipas partem «de igual para igual» e que o resultado «pode pender para um lado ou para o outro, dependendo muito do estado de espírito das nossas jogadoras» e deixou a certeza de que «vamos fazer o nosso melhor».

Para Joana Teixeira, autora do hat-trick na partida, «não há nada melhor do que acabar esta temporada, com esta equipa fantástica, numa grande final como é a da Taça de Portugal». Em relação ao jogo de amanhã, a atleta é perentória: «vamos tentar ganhar, que é aquilo que queremos, e levar a taça para casa».

Pela A Académica C, a capitã Salomé Simões considerou que o que faltou à equipa foi «marcar golos». Na sua opinião, «em termos de qualidade de jogo não nos faltou assim muita coisa. Foi um jogo muito equilibrado e o resultado não espelha de todo o a partida que foi. Fomos infelizes na baliza e não acho que tenha sido falta de garra. Faltou-nos sorte».

Final Four

#2227 | HC Turquel 1 x 3 SL Benfica
#2228 | A Académica C 1 x 4 CA Feira
Final
11/06/2023 | 12h | CA Feira x SL Benfica

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