«Vamos ter uma seleção à imagem do que é o povo português: lutadora, guerreira e que vai trabalhar, do primeiro ao último segundo, pela vitória» Hélder Antunes

 

A seleção nacional de seniores femininos inicia hoje o Campeonato Europeu que se realiza, até 16 de outubro, no Pavilhão Municipal de Luso.

A atleta Ana Catarina Ferreira refere que a preparação «correu bem, trabalhámos muito» e acredita que o campeonato «vai ser a compensação deste trabalho de três semanas», em que aconteceram alguns percalços (lesão da atleta Renata Balonas) «mas são esses percalços que nos vão dar muita força para conseguirmos estar novamente nos momentos de decisão», explica.

Ana Catarina, Seleção Nacional Feminina 2021 | ©2021 Catarina Maria/FPP

A subcapitã da equipa das quinas sente «o grupo muito motivado» e acredita que é o que «vai fazer a diferença», para além de ser um grupo «muito mais unido, muito mais coeso» o que irá dar «outra motivação, outra inspiração, para conseguirmos estar em grande no europeu e ficar com a taça em Portugal».

O selecionador nacional, Hélder Antunes está «satisfeito com o trabalho desenvolvido e com o crescimento que a equipa teve. «Agora estamos prontos para as frentes de batalha que se avizinham e vamos tratar de, em contexto de competição, conseguir reproduzir o que trabalhámos ao longo destas semanas».

O técnico espera «uma competição dura, muito competitiva» pois «pelo historial dos últimos anos, a Espanha é uma forte seleção e tem-no demonstrado». Hélder Antunes espera também «uma Itália ao mais alto nível, uma França bastante competitiva» e confessa ter ainda «poucas informações em relação à Inglaterra».

Hélder Antunes, Selecionador Nacional de Seniores Femininos 2021 | ©2021 Catarina Maria/FPP

No entanto, Hélder Antunes explica que «isto é uma competição de uma semana. Tudo pode mudar» pois o que conta, «a partir de segunda-feira, é o momento em que as equipas vão encontrar-se, como é que vão estar em campo e, tudo pode acontecer, porque é uma competição rápida. Não há margem de erro e tudo pode alterar-se e as equipas que são chamadas de favoritas podem deixar de o ser, como podem confirmar».

«Também vai ser uma novidade termos público. Estas atletas não estão habituadas a jogar com público e com casas cheias há mais de um ano. É tudo uma adaptação, não só à competição, mas também a essa nova realidade», explica.

O selecionador deixa uma certeza: «Espero uma seleção portuguesa ao mais alto nível. Uma coisa podemos garantir, vamos ter uma seleção à imagem do que é o povo português: lutadora, guerreira e que vai trabalhar do primeiro ao último segundo pela vitória em todos os jogos» e deixa ainda um apelo de apoio aos adeptos: «venham apoiar-nos. O hóquei em patins merece, estas miúdas merecem e vão corresponder».

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