O FC Porto é a primeira equipa com a presença garantida nas meias da WSE Champions League depois de derrotar, esta tarde, o SL Benfica por 2-4.

Os dragões marcaram cedo, com apenas dois minutos e meio de jogo decorridos, de penálti, por Gonçalo Alves (0-1). Na resposta, o SL Benfica repôs a igualdade, resultado de uma falha de marcação portista depois de uma defesa de Xavi Malián, em que a bola sobrou para Pablo Álvarez marcar (1-1). A oito minutos do apito, Diogo Rafael viu o cartão azul, mas desta vez Gonçalo Aves rematou ao lado e Pedro Henriques defendeu na recarga, mantendo-se o resultado empatado ao intervalo.

No segundo tempo, ambas as equipas desperdiçaram duas bolas paradas cada, mas foram os dragões a desfazer o empate, ao minuto seis: Gonçalo Alves ganhou uma bola e assistiu Carlo di Benedetto que, com uma mão, colocou a bola cruzada no fundo da baliza de Pedro Henriques (1-2). A quatro minutos para o fim, Lucas Ordoñez falhou a conversão do livre direto pela 15ª falta dos dragões ao rematar por cima. O mesmo não aconteceu a Gonçalo Alves, pela 15ª falta do SL Benfica, que bisou e ampliou a vantagem para o 1-3, com um «tiro» indefensável para o guardião benfiquista.

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O SL Benfica ainda reduziu por intermédio de Nil Roca a cerca de dois minutos do apito final (2-3) mas, a faltarem 10 segundos no relógio e numa altura em que as águias jogavam com cinco elementos em rinque, Rafa marcou o 2-4 final para o FC Porto.

No final, o guarda-redes do SL Benfica, Pedro Henriques, explicou que a equipa disputou «o jogo até ao final, mesmo quando o resultado estava adverso com o 1-3», reconhecendo que «normalmente ganha finais quem erra menos e hoje penso que uma parte do jogo permitiu ao Porto algumas bolas paradas, algumas superioridades numéricas». Henriques garantiu que a saída da WSECL «não vai prejudicar os objetivos para o resto da época que é ser campeão nacional».

O treinador do FC Porto, Ricardo Ares, referiu que foi um jogo cauteloso das duas equipas e que a sua equipa pretendia «controlar as transições, não finalizar mal os ataques para poder controlar bem as saídas». «No fim o objetivo é ganhar jogando bem ou mal ou como seja. Conseguimos e estou contente porque a equipa ganhou, mas soube sofrer e competir para ganhar e este é o ADN vital que devemos ter», disse.

Toor

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