O FC Porto está na Final 4 da Liga Europeia depois de ter empatado hoje, com o Barcelos, no último jogo do Grupo A. Aos azuis bastava o empate para garantirem a qualificação ao contrário do Barcelos, a quem apenas a vitória permitia a passagem. O OC Barcelos é assim eliminado da competição com dois empates (frente ao CE Noia e FC Porto).
Foi preciso esperar nove minutos pelo primeiro golo da partida que pertenceu ao FCP, através de Rafa. Um minuto depois, um contacto na área penaliza o FC Porto com a marcação de penalti, que Luis Querido não desperdiça. Com o empate restabelecido a uma bola, só passados mais dez minutos se volta a gritar golo no Luso, com o FC Porto a recuperar a vantagem por Reinaldo Garcia, ao marcar o 1-2. Antes do intervalo, tempo ainda para o segundo golo do OC Barcelos através de sticada cruzada potente de Zé Pedro e o terceiro do FC Porto, com o capitão Reinaldo Garcia a colocar o FC Porto em vantagem por 2-3 ao intervalo.
A segunda parte começou com três bolas paradas em cinco minutos, com a 10ª falta do OC Barcelos e um livre direto para cada lado, desperdiçadas pelas duas equipas. Acabou por ser o OC Barcelos a voltar a empatar a partida aos 6 minutos, por Miguel Rocha, resultado que se manteve até ao final.
Para o treinador Rui Neto, o OC Barcelos em «50 minutos de hóquei em patins foi um verdadeiro campeão. Não passou à Final 4, não há vitórias morais, não estamos contentes porque fizemos um bom jogo, não. Temos ambições claras, o clube quer atingir títulos e, portanto, estamos tristes. Mas também não podemos deixar de entender que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para ganhar o jogo», afirmou.
Já Guillem Cabestany admite que o FC Porto «não fez os dois melhores jogos da época, antes pelo contrário, perto dos piores» mas considera que o FC Porto «não esteve pior que o Noia e que o Barcelos». Para o treinador, «perante o objetivo de chegar mais uma vez à Final 4 desta competição, que todos queremos muito ganhar, não conseguimos estar tranquilos e fazer as exibições que até quinta-feira tínhamos feito. A partir daqui tenho de estar muito contente vendo que a equipa conseguiu passar à Final 4, sabendo sofrer – e muito – dentro do rinque. Adaptando-se a um tipo de arbitragem que hoje quis ser protagonista, não fazendo faltas, sabendo defender porque não podíamos ser muito agressivos porque estávamos com oito faltas, saber aguentar a bola quando a fluidez da equipa não estava no seu melhor. É para isso que a equipa trabalha».
A Final 4 joga-se a 15 e 16 de maio, no Luso.