A seleção nacional venceu, esta tarde a França, por 6-0, no segundo jogo da Fase de Grupos do U17 WSE Euro Men. E está em primeiro lugar do Grupo A, com quatro pontos.
O início do jogo foi pautado pelo equilíbrio, mas a seleção francesa foi crescendo e arriscando mais na área lusa, o que obrigou André Torres a intervir. Portugal entrou a apostar no ataque organizado, no entanto sentiu algumas dificuldades em ultrapassar a defesa gaulesa.
Depois da primeira pausa técnica, a seleção começou a ter mais posse de bola e conseguiu finalmente «desatar o nó», ao minuto 12, pelo stick de Martim Nunes (1-0). A partir do golo, o conjunto das quinas impôs o ritmo de jogo e criou oportunidades, mas sem conseguir finalizar. Ao minuto sete, Afonso Figueiredo cometeu falta para cartão azul, mas a França não conseguiu converter o livre direto, pelo que o resultado permaneceu inalterado ao intervalo.
O conjunto luso entrou a todo o gás para o segundo tempo, determinado a investir na baliza e acabou por chegar naturalmente ao golo, no minuto 17: Simão Silva assistiu Martim Nunes para o lado esquerdo e este bisou para o 2-0.
A seleção francesa ainda tentou chegar com perigo á baliza de Portugal, mas sem sucesso. Foram os pupilos de Hugo Azevedo que foram dilatando o marcador: Martim Nunes voltou a marcar na finalização de uma jogada a três (3-0, minuto 15) e André Araújo recebeu de Afonso Figueiredo e no centro da área rematou para o 4-0 (minuto 13). No minuto quatro, de novo Martim Nunes perfez um poker na partida (5-0) e a fechar, novamente na finalização de uma jogada triangulada, José Filipe fechou as contas com o 6-0, a pouco mais de um minuto do fim.
No final do jogo, Martim Nunes explicou que «na primeira parte não estivemos assim tão bem como contra a Espanha, mas na segunda parte fomos melhorando o nosso hóquei e por isso conseguimos sair com a vitória». Sobre a partida de amanhã frente à seleção italiana, o jogador considera que «a Itália tem sempre muita qualidade, mas acho que com a nossa qualidade e hóquei vamos conseguir a vitória».
Na opinião do selecionador nacional, Hugo Azevedo, a equipa acabou «por atingir aquilo que era grande objetivo e por números expressivos. Ainda assim, custou-nos um bocadinho entrar no jogo e penso também que acusámos um pouco a descarga emocional do jogo de ontem – o primeiro do europeu, contra a Espanha -, e não fomos tão competentes e concisos como temos vindo a ser». «Depois encaixámos e acabámos por fazer uma partida equilibrada. Saímos com boas sensações do jogo e acreditamos que continuamos a crescer e é esse o nosso grande objetivo, chegar ao último dia da competição nas melhores condições», disse.
Sobre o último jogo do grupo amanhã, frente à Itália, Azevedo considera que «vai ser muito difícil e exigente também do ponto de vista físico. Ainda assim temos de perceber que é um jogo que temos a obrigação de ganhar e vamos entrar com esse pensamento, sem pensar muito nos golos».
«Cada jogo tem a sua história e não vale a pena fazermos futurologia, mas claramente a partir do momento em que representamos este país, não podemos pensar de outra forma que não seja ganhar todos os jogos», concluiu.
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