A seleção nacional absoluta masculina voltou a conquistar a GoldenCat, depois de vencer na final, a Catalunha, por 5-3.
Depois de ter perdido com a seleção anfitriã na primeira fase da competição, esta tarde, a narrativa foi completamente diferente. Portugal cedo começou por impor o ritmo de jogo e a mostrar vontade de chegar ao golo, o que aconteceu com 10 minutos no relógio, por Rafa, assistido por Hélder Nunes. A faltarem dois minutos para o descanso João Rodrigues dilatou para o 2-0 e, ainda antes do apito, a Catalunha reduziu para o 2-1, mas Rodrigues bisou com o 3-1 ao intervalo.
Na etapa complementar, o ritmo e a «fome» de golo não diminuiu. Gonçalo Pinto ampliou para o 4-1 e Vieirinha rematou direto e fechou o saldo luso com o quinto golo (5-1). A equipa da casa pressionou bastante nos minutos finais da partida e ainda encurtou as distâncias para o 5-3, mas a vitória já não fugiu a Portugal.
No final, o capitão da seleção, João Rodrigues, explicou que «estamos felizes pela forma como nos apresentámos na GoldenCat. Não viemos com o objetivo de ganhar o torneio, mas sim de preparar da melhor maneira possível o campeonato do mundo, mas uma vez chegados à final queríamos competir e ganhar».
«Estamos felizes por termos conseguido aliar tudo isso ao longo destes quatro dias e cinco jogos, o balanço é positivo, mas temos ainda muito trabalho pela frente», disse.
O selecionador nacional, Paulo Freitas, explicou que «era uma final e o ADN de todos nós diz-nos exatamente isso, que as finais não são para jogar, as finais são para ganhar, independentemente do momento em que estamos. Pese embora não fosse o mais o mais importante – e assumimos desde o início da preparação que vínhamos aqui com objetivos muito claros de consolidar índices físicos, de experimentarmos algumas situações de jogo e continuarmos o nosso trabalho».
«Tirámos daqui muita coisa positiva. Os atletas estão de parabéns porque têm feiro um trabalho excelente, têm tido um compromisso enorme e é isso que queremos. Todas as coisas boas que temos vamos manter e percebemos que existem coisas que temos de continuar a trabalhar e a melhorar. Temos tempo para o fazer, mas é claramente um bom prenúncio, porque com este compromisso, qualidade individual de cada um deles e com organização que já conseguimos ter nesta altura, deixa-nos boas sensações para podermos encarar o mundial, que é o nosso grande objetivo», concluiu.