A seleção nacional derrotou a equipa francesa na meia final, por 3-0, e carimbou a passagem à final do europeu, onde vai defrontar ou Espanha ou a Itália.
A primeira parte terminou sem golos, apesar da pressão dos comandados de Hugo Azevedo. Portugal entrou com perigo e a criar várias oportunidades na baliza adversária, mas a seleção francesa mostrou uma defesa coesa e foi conseguindo anular os lances mais perigosos da seleção.
Com pouco mais de 30 segundos da segunda parte chegou finalmente o primeiro de Portugal: Martim Nunes apareceu por detrás da baliza, rodou e fez o 1-0. A seleção continuou a pressionar e dilatou com bis de Martim Nunes (2-0, minuto 15) e fechou as contas de livre direto dois minutos depois, cobrado por Samuel Araújo (3-0).
Na opinião do selecionador nacional, Hugo Azevedo, este «foi provavelmente o jogo mais completo que fizemos. Penso que fomos muito competentes em todos os momentos, o que se refletiu no resultado na segunda parte. Mas o que fizemos na primeira foi determinante para que isso tenha acontecido».
Para Azevedo, a equipa «foi muito competente, muito séria e enfrentou o jogo como se de uma final se tratasse, era esse o nosso espírito. Demos muito poucas oportunidades à França de chegar à nossa baliza e criámos bastantes oportunidades, o resultado peca por ser escasso». «Depois deste jogo «ficámos com a sensação que estamos preparados para o que vai ser a grande final de amanhã. Estamos muito consistentes também e conscientes de que teremos de sofrer muito, mas o nosso querer, a nossa vontade e a nossa determinação vão certamente ajudar-nos a chegar ao grande objetivo.
Independentemente do adversário de amanhã, o selecionador acredita que vai ser «um jogo equilibradíssimo». Quanto à nossa equipa vamo-nos entregar de corpo e alma este jogo e procurar fazer o fizemos bem até agora e assentar o nosso jogo na determinação, na humildade e na forma abnegada como lutamos por cada lance. Se assim for, estaremos sempre mais próximos de ganhar e é esse o nosso grande objetivo».
Na análise à partida, o jogador com o número nove da seleção, José Filipe, explicou que «entrámos bastante bem e apesar de fazemos as coisas direitas, o golo não apareceu. Na segunda parte conseguimos concluir melhor e os golos começaram a aparecer».
Para amanhã, «as pessoas podem esperar uma equipa que vai dar tudo dentro de campo: suor, sangue, o que for preciso para ganhar a final. A verdade é que custa nos custa muito não ganhar há alguns anos, como tal podem ter a certeza de que vamos fazer tudo o que conseguirmos para trazer o título para Portugal» afirmou.