A seleção nacional sénior feminina venceu o Open Internacional GoldenCat com um pleno de vitórias. No último jogo de hoje, a equipa lusa venceu a anfitriã Catalunha, por 1-3. Raquel Santos, autora do poker no jogo frente à Itália, foi distinguida com o premio de melhor jogadora do torneio

Depois da vitória frente às seleções de França e Itália, Portugal entrou decidido a vencer e a levar o troféu para casa. Raquel Santos inaugurou o marcador logo ao segundo minuto do jogo (0-1), resultado que se manteve inalterado na primeira parte.

No segundo tempo, Maria Sofia Silva ampliou ao minuto 18 (0-2). As espanholas reduziram, mas Maria Sofia bisou e fechou a contagem, ao minuto sete, no 1-3.

No final do jogo, Marlene Sousa começou por agradecer, em nome da seleção, o convite para participar neste torneio pois «o reconhecimento do feminino é muito importante». Sobre o jogo, a capitã da seleção reconheceu que «seria um jogo muito difícil porque a Liga espanhola concentra-se maioritariamente na Catalunha, jogando aqui as melhores».

A atleta explicou que a equipa está «a trabalhar na preparação para o campeonato europeu» e, na sua opinião, esta foi «acima de tudo, uma excelente partida e a diferença foi que fomos mais eficazes, principalmente na segunda parte, em que sabíamos que a Catalunha ia arriscar mais. Queríamos sair em contra-ataque e aproveitar o melhor que podíamos e conseguimos», disse.

Na opinião do selecionador nacional, Hélder Antunes, estes «foram três jogos muito bem conseguidos por parte das nossas jogadoras, em que mostraram que estão no nível competitivo e no nível de crescimento, que é fruto de um trabalho que tem vindo a ser sustentado e trabalhado nos últimos anos».

Antunes explicou que «é importante ganhar, mas mais importante que isso, é a forma como ganhamos e o caminho que estamos a traçar, trabalhar e a trilhar, para voos mais altos».

O técnico fez questão de deixar uma palavra «para a enorme resiliência destas jogadoras que, tendo surgido alguns contratempos, demonstraram sempre um grande foco e empenho naquilo que controlam e naquilo em que elas podem brilhar, que é dentro da pista».

Hélder Antunes salientou que «conseguimos, mas acima de tudo, crescemos como equipa e estamos mais bem preparados para o próximo europeu» e acrescentou que, «no entanto, não podemos ficar a dormir ou a festejar este GoldenCat. Há que continuar a trabalhar: o caminho ainda é longo, ainda temos muito que trilhar, mas sentimos que é por aqui que devemos ir e vamos continuar a trabalhar», concluiu.

Toor

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