Ricardo Barreiros é o novo selecionador nacional da seleção nacional de Seniores Femininos. O treinador e antigo jogador da seleção nacional, de 43 anos, revelou que «é uma honra muito grande poder voltar a representar a seleção e é um orgulho terem-se lembrado de mim», e acrescentou que aceitou «este desafio porque é um contexto em que me sinto de certa forma já familiarizado».
Barreiros explicou que «a Casa das Seleções é um local que conheço bem» assim como «o momento, que também conheço bem, que é o da competição». «Acima de tudo, é o poder voltar a representar o meu país e a modalidade que tanto gosto e que tem sido a minha vida. Naturalmente poder juntar todos estes condimentos é sem dúvida nenhuma um orgulho e uma honra muito grande terem-se lembrado de mim e poder ter esta oportunidade», disse.
Para Ricardo Barreiros este «é um desafio importante e interessante, porque é o voltar a uma casa onde estive muitos anos e a um tipo de competição em que competi durante muitos anos, mas sob uma perspetiva diferente». «Nesse sentido, sinto-me bastante desafiado, mas confortável também com aquilo que é, mais do que a competição, o trabalho até à competição», explicou.
«Os estágios, a envolvência de estarmos a conviver 24 horas por dia (que eu recordo com saudade esses momentos), estou bastante entusiasmado por voltar a partilhá-los, mas agora na perspetiva de treinador, que a meu ver vai dar-me muito mais trabalho do que me deu quando era jogador», afirmou o agora selecionador nacional de femininos.
No que diz respeito à competição em si e ao seu desafio, Ricardo Barreiros enfatizou que «sempre tive uma perspetiva relativamente às seleções em que cada competição é uma competição – principalmente quando se representa Portugal – é uma competição para ganhar e tem de se levar os melhores para ganhar».
«Neste caso, trata-se de um europeu e a minha ideia é fazer uma equipa o mais bem preparada, com as melhores atletas que eu achar que estão à altura deste desafio do europeu e, com toda a legitimidade, tentar competir e tentar ganhar contra uma seleção espanhola que tem dominado estes campeonatos, mas eu penso que Portugal tem condições para ter uma palavra a dizer nesse contexto», concluiu.