Portugal conquistou o segundo lugar no torneio GoldenCup, depois de perder, na final, com a seleção anfitriã da Catalunha, por 6-1. A seleção vai continuar com os trabalhos de preparação para o campeonato do mundo, que inicia este mês, em Itália.

A seleção das quinas entrou bem e a exercer uma pressão alta, numa partida que começou equilibrada. Nos últimos cinco minutos de jogo as adversárias adiantaram-se no marcador e estabeleceram o resultado nos 2-0 ao intervalo.

Portugal sofreu logo no primeiro minuto da etapa complementar (3-0). Sofia Moncóvio reduziu a distância no marcador (3-1), mas a equipa sofreu o quarto golo no minuto seguinte e, até ao final, não conseguiu contrariar o ritmo importo pela adversária.

A capitã lusa, Ana Catarina explicou que este «não foi de todo o nosso melhor jogo», mas sublinhou que o balanço da prova é positivo: «alcançámos os objetivos. Tivemos cinco jogos em quatro dias o que foi muito bom para trabalhar tudo o que nós tínhamos planeado até aqui, para trabalhar a nossa parte da resistência e muitos pormenores táticos. Por isso sinto que foi um balanço positivo deste desta GoldenCat, apesar do resultado da final».

No final do torneio, o selecionador nacional, Hélder Antunes começou por parabenizar a seleção da Catalunha e referiu que «é uma vitória que não oferece qualquer dúvida e foram a melhor equipa nesta final, sem sombra de dúvidas».

No balanço da competição, Antunes explicou que «se não olharmos ao resultado da final, é positivo, mas não temos medo de olhar para o resultado da final, porque é este que nos expõe algumas feridas e algumas coisas que nos vão orientar o trabalho dos próximos 15 dias».

A meio da preparação para o campeonato do mundo que inicia no próximo dia 16, o selecionador acredita que a equipa vai estar, daqui 15 dias, «melhor do que estamos agora» e fez questão de deixar uma palavra «de apreço e gratidão para com as nossas jogadoras, pela forma como encararam todos os jogos, muitas vezes já cansadas, debaixo de temperaturas altas, mas que nunca viram da cara à luta, funcionando como equipa e tentando trazer os processos que temos trabalhado».

«E é este o caminho. Hoje não correu como esperávamos. Não era o que desejávamos, mas seguimos em frente. O nosso foco está no mundial», concluiu.

Toor

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