Portugal inicia, amanhã, em Sant Sadurní d’Anoia, o Campeonato da Europa de Sub-23, que decorre até ao próximo dia 19 de abril.
A seleção nacional está no Grupo A, juntamente com os conjuntos de Espanha, Itália e Suíça e inicia amanhã a Fase de Grupos, frente à Itália. No Grupo B estão as seleções de Inglaterra, França e Alemanha.
A equipa chegou, esta manhã, a Noia e, da parte da tarde, efetuou o treino de adaptação à pista, no pavilhão Olímpico de L’Ateneu Agrícola. No final, o selecionador nacional, Paulo Freitas, fez a antevisão da competição e falou dos desafios que esperam o conjunto luso.
Que desafios é que antecipa numa competição em que Portugal é sempre visto como um candidato, mas onde várias seleções querem sempre surpreender também?
— Os desafios inerentes a uma competição exatamente deste género, com uma Espanha muito forte e a jogar em casa, com uma Itália com um conjunto de talentos que estão a despontar — e não é por acaso que o hóquei italiano, nos últimos anos, também tem vindo a ganhar uma nova preponderância. Com uma Suíça que traz sempre dificuldades acrescidas, uma seleção muito organizada. E um outro grupo também, onde nos podemos cruzar com uma França que tem vindo a evoluir bastante nos últimos tempos. Uma Alemanha com uma dimensão física assinalável. E uma Inglaterra, se calhar, com menos argumentos. Mas, acima de tudo, focarmo-nos em nós. Vamos ser o nosso grande desafio: fazer bem as coisas e, jogo a jogo, consolidar os nossos objetivos intermédios. O objetivo final, tal como disse, é estar no momento da decisão.
Falou em “jogo a jogo” consolidar os nossos objetivos. O que é que acha que vai ser determinante para a equipa ir fazendo essa consolidação, crescendo e mantendo até alguma consistência naquilo que já faz bem?
— Amanhã, logo no primeiro dia, temos um jogo muito difícil com a Itália, onde eventualmente não traremos tanta qualidade, pois continuamos em processo de adaptação à pista — uma pista diferente, onde o atleta português normalmente não está habituado a jogar. É o primeiro jogo da competição, com níveis de ansiedade um pouco mais acentuados. Vamos tentar passar uma mensagem de grande tranquilidade e confiança aos atletas para iniciarmos bem este Campeonato da Europa.
Como é que os sente?
— Sinto-os bem, mas à medida que a competição se aproxima, nota-se aquela ansiedade normal, que é positiva — desde que seja controlada. Estamos a falar de um conjunto de atletas que já têm experiência a este nível. E acredito que, à medida que o jogo se aproxima, sobretudo quando entrarmos na pista para o nosso protocolo de ativação, os momentos de ansiedade já terão passado e estaremos preparados.
Há alguma mensagem importante que lhes esteja a tentar passar nesta fase?
— É aquilo que venho dizendo: focarmo-nos nas oportunidades. Identificarmos as dificuldades — porque elas existem e não podemos fugir delas — mas, acima de tudo, valorizar as oportunidades. A grande mensagem para estes atletas é que têm aqui uma oportunidade de fazer um bom campeonato, de se consolidarem enquanto atletas de alto rendimento, de representarem o seu país — que é sempre um orgulho enorme — e de lutarem pela vitória. A cereja no topo do bolo será, no último dia, podermos sagrar-nos campeões europeus.
Agenda | U23 WSE Euro
Fase de Grupos
14.04.2025 | 16h30 | Portugal x Itália
15.04.2025 | 17h00 | Suíça x Portugal
16.04.2025 | 19h30 | Espanha x Portugal
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