A seleção nacional masculina de Sub-17 empatou a uma bola com a Espanha, no jogo de estreia do Campeonato da Europa.
Portugal sentiu algumas dificuldades nos momentos iniciais devido à pressão alta exercida pelos espanhóis que dificultou a saída das quinas para o ataque. Com o andar do relógio o conjunto das quinas foi crescendo no jogo e este partiu-se, e assistiram-se a momentos de grande intensidade. Valeram ambos os guarda-redes que foram mantendo o nulo no marcador.
Espanha conseguiu marcar primeiro, ao minuto nove, através de um remate potente que saiu detrás do meio campo, sem hipótese para o guardião luso (1-0). Sem desanimar, os comandados de Hugo Azevedo continuaram a procurar o caminho para o golo e Tomás Almeida encontrou-o, a cerca de dois minutos do descanso, com um «tiro» que só parou no fundo das redes espanholas (1-1).
Para a segunda parte as equipas entraram mais cautelosas. O jogo tornou-se menos intenso e mais tático com a emoção guardada para os últimos três minutos, altura em que Portugal conseguiu criar bastante perigo junto da baliza espanhola, mas sem conseguir finalizar, com o duelo ibérico a terminar empatado.
Na opinião do selecionador nacional, Hugo Azevedo, a seleção teve «uma boa estreia» num jogo «que foi muito equilibrado e penso que, a ter de cair para um lado, que Portugal merecia mais essa felicidade».
O técnico explicou que «uma estreia em solo espanhol cria sempre alguma ansiedade a todos, principalmente a estes miúdos, porque é a primeira vez», mas sublinhou que a equipa deu «uma demonstração cabal daquilo que é a personalidade deles, portanto só temos de estar satisfeitos. Enquanto seleção estamos no caminho certo para depois, no sábado, conseguirmos aquilo que é o nosso objetivo principal».
Amanhã, Portugal vai defrontar a França e Hugo Azevedo é perentório: «jogar com estas quinas ao peito implica sempre uma responsabilidade muito grande e nós vamos assumir essa responsabilidade procurando vencer o jogo, sabendo e dando a importância que ele tem, e vamos entrar em todos os jogos como se fossem finais».
Para o capitão Simão Silva, a estreia da seleção «correu muito bem apesar dos nervos, e a equipa conseguiu surpreender. A cair para algum lado, deveria ter sido para nós porque considero que criámos mais oportunidades».
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