Portugal entrou bem no jogo, impondo intensidade, enquanto a Itália procurava chegar à baliza através de remates de meia distância. Passados os minutos iniciais, a equipa italiana começou a crescer no jogo e a tentar criar mais oportunidades, mas Pedro Henriques esteve sempre atento na baliza Lusa.

Ao minuto 16, oportunidade para Portugal inaugurar o marcador, por cartão azul mostrado à equipa italiana por falta cometida sobre Henrique Magalhães. Chamado a converter, Hélder Nunes não conseguiu bater o guardião adversário.

A Squadra Azzurra continuou com uma defesa coesa, a sair rapidamente nas transições e a criar dificuldades a Portugal, que tentava abrir mais o jogo. Ao minuto seis, Pedro Henriques negou o golo aos italianos, ao defender um penálti.

O golo acabou por surgir para a Itália, a três minutos e meio do fim do primeiro tempo, na sequência da conversão de um livre direto, por azul mostrado a Diogo Rafael. Praticamente na bola de saída, apenas 11 segundos depois do golo dos transalpinos, Portugal respondeu por intermédio de Henrique Magalhães, que restabeleceu a igualdade, num primeiro período em que Pedro Henriques brilhou na baliza portuguesa.

O início do tempo complementar começou da melhor maneira para a seleção nacional, com um penálti a ser assinalado a favor de Portugal. Gonçalo Alves entrou em rinque para faturar o segundo no jogo, dando a vantagem no marcador à equipa portuguesa.

No minuto 12, um remate de longa distância de Francesco Compagno surpreendeu Pedro Henriques, com Itália a igualar o marcador. Três minutos depois, oportunidade para Portugal voltar a ter vantagem no marcador, pela 10ª falta assinalada aos italianos, mas desta vez, Gonçalo Alves não conseguiu converter, com o empate a manter-se até ao final.

Na análise ao jogo, Hélder Nunes, considerou que foi «uma boa prestação das duas equipas. A primeira parte foi completamente nossa apesar de quase irmos para o intervalo a perder 1-0. Na segunda parte, a Itália esteve um bocado por cima e o empate acaba por ser um resultado justo, apesar de como disse, na segunda parte eles terem equilibrado e até parecer que eles até estiveram melhor no jogo, mas na minha opinião não foi assim».

Sobre o encontro de amanhã contra o Chile, o jogador é da opinião que «será um jogo difícil. É esperar pelo resultado da Itália com a França e depois pensar no nosso jogo. Será outro jogo exigente, em que teremos de ganhar para atingir os nossos objetivos da Fase de Grupos».

Para o selecionador nacional, Renato Garrido, a equipa italiana não surpreendeu: «só quem anda mais distraído no hóquei é que se surpreende com a qualidade que Itália tem vindo a demonstrar e já demonstrou no europeu, e que está alicerçada em cinco jogadores do Trissino que é o campeão de Itália e que lhes dá mecanismos e qualidade, que quase todas as seleções que estão aqui a jogar não têm essa possibilidade que é ter cinco jogadores que jogam no mesmo clube».

Sobre o jogo também é da opinião que Portugal teve «algum ascendente na primeira parte» e que «na segunda as coisas equilibraram-se e por fim, o resultado é o mais justo».

A seleção nacional está classificada na segunda posição do Grupo A, com quatro pontos, e joga o último jogo da Fase de Grupos amanhã, frente ao Chile.

Toor

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