O Sporting CP venceu hoje, no Dragão Arena, o FC Porto por 5-6, no quarto jogo dos playoff, conquistando, desta forma, o seu nono título de campeão nacional.
O FC Porto entrou mais pressionante e foi a equipa que inaugurou o marcador, por Gonçalo Alves mas, nem um minuto depois, Romero restabeleceu a igualdade para os leões. O FC Porto voltou a ganhar vantagem por intermédio de Xavi Barroso mas Ferrant Font voltou a empatar a partida.
Aos 20 minutos ainda do primeiro tempo, Toni Pérez coloca o Sporting CP pela primeira vez na frente do marcador mas, a 18 segundos do fim, a equipa verde e branca sofre dois golos que colocam os dragões em vantagem ao intervalo por 4-3, primeiro por Rafa e depois, novamente, Gonçalo Alves na conversão da 10ª falta assinalada ao Sporting CP.
Na segunda parte, é a vez de Toni Pérez bisar e voltar a igualar a partida, mas Gonçalo Alves, devolve a vantagem aos azuis e brancos, marcando o 5-4, na conversão de um penalti. Coube a Telmo Pinto restabelecer a igualdade no jogo e a Ferran Font, também de penálti, marcar o sexto golo, que deu a vitória aos leões.
A oito segundos do fim, é marcado penalti contra o Sporting CP. Ângelo Girão defende o remate de Gonçalo Alves, não permitindo que o jogo fosse para prolongamento.
Na análise ao jogo, Guillem Cabestany, afirmou que «uma vez mais não tenho nada a apontar à equipa. Cometemos erros na transição defensiva, era algo que estávamos a controlar bem e, nos últimos jogos, deixámos de fazer. Eles aproveitaram e fizeram aí a diferença». «Foi uma despedida inglória por esta época» lamentou.
No final da partida, Ângelo Girão salientou que a equipa fez «um grande jogo e uma grande época». «Felizmente, este é o melhor campeonato do mundo neste momento. Temos cá quase todos os melhores jogadores do mundo, num campeonato extremamente competitivo. Por muito que queiramos não vamos conseguir ganhar sempre, mas podem contar sempre com o que se passou hoje: na adversidade, esta equipa não vira a cara à luta». O guardião leonino confessou ainda estar «muito feliz pela dobradinha».
Para o treinador, Paulo Freitas, esta foi uma época «inolvidável, fantástica, sublime» em que a equipa «fez história dentro do clube e no hóquei português».
O técnico mostrou-se satisfeito por «conquistar o título de campeão europeu e juntar o título de campeão nacional frente a um adversário de enorme respeito e de enorme valia, com duas vitórias fora, percebendo que entrámos nesta final a ter que claramente levar a decisão para o João Rocha e fazer aquilo que os meus jogadores fizeram». «Sou um homem feliz», finalizou.