A seleção nacional de Sub-19 terminou, esta noite, a participação no Campeonato do Mundo na 4ª posição, depois de perder com Espanha por 7-5 (1-1 ao intervalo).
Os primeiros minutos do jogo foram equilibrados, com oportunidades para as duas equipas, obrigando ambos os guarda-redes a «brilhar». Portugal chegou primeiro ao golo, de livre direto, na sequência de cartão azul mostrado aos espanhóis. Chamado a converter, Tiago Sanches marcou o 0-1, na recarga. A seis minutos do fim do primeiro tempo, Espanha chegou ao empate, resultado com que as equipas foram para o intervalo (1-1).
Na segunda parte, Espanha adiantou-se no marcador ao minuto 18 (2-1) e, dois minutos depois, Viti restabeleceu a igualdade no marcador (2-2). O jogo estava partido e foram minutos frenéticos até ao final, com as equipas a tentar chegar ao golo. Foi a equipa Lusa que passou para a frente na contagem, a oito minutos do fim, novamente pelo stick de Viti. No minuto seguinte, Espanha voltou a empatar a partida (3-3) e, dois minutos depois, Miguel Henriques colocou o conjunto português novamente em vantagem, perfazendo o quarto golo luso (3-4).
A 2’49 para o fim, os espanhóis voltaram a empatar(4-4), levando o jogo a prolongamento, onde Espanha foi mais eficaz e selou a vitória, com mais três golos. Diogo Pernas marcou o quinto e último golo de Portugal no encontro.
No final do encontro, o selecionador nacional, Vasco Vaz, considerou que o balanço «por um lado, é negativo em função dos objetivos que traçámos. Por outro, considero positivo, porque foi uma aprendizagem, ou espero que seja uma aprendizagem, para quem está e para quem vier».
Para o técnico este foi «dos campeonatos mais competitivos que tivemos, não só por se jogar no sítio em que é – apesar de em Portugal também termos estes ambientes fantásticos – mas uma coisa é jogar na Argentina, com o público argentino».
Vasco Vaz explicou que «a concentração e o discernimento também são importantes e hoje, a dois minutos do fim, faltou-nos essa concentração e discernimento». «Continuamos a trabalhar e estamos a fazê-lo muito bem, em termos daquilo que é a projeção de futuro das Seleções, mas falta aqui essa competitividade», concluiu.