Terminou, ontem à tarde, em Tomar, a Taça de Portugal de Patinagem Artística 100 Anos FPP, na especialidade de Dança, com o Grupo Nun’Álvares a sagrar-se bicampeão da prova, seguido da Sociedade Rec. Santa Susana e Pobral em segundo lugar e pela Casa do Povo de Areias como terceira classificada.
No total da prova, organizada pela Federação de Patinagem de Portugal (FPP), em colaboração com a AP Ribatejo e conjuntamente com o Sporting Clube de Tomar, competiram mais de 800 patinadores, num clima pautado não só pela competição, como pelo espírito de equipa.
Para Leonor Magalhães, treinadora do Grupo Nun’Álvares, «esta vitória significa muito trabalho da parte dos atletas. Foi um ano muito duro, sempre com muitas provas, o que significa que manter o rendimento deles sempre lá em cima é um desafio, mas estamos muito contentes, por que esta é uma prova bastante significativa a nível nacional, portanto, estamos muito felizes».
Leonor explicou que «tinham como objetivo, em relação às provas efetuadas, que os atletas fizessem a prova com menos pressão e fornecer-lhes algum reforço positivo pela boa época que fizeram, o que foi conseguido. Daqui para a frente é trabalhar cada vez mais e continuar a conquistar tudo o que conseguirmos».
A treinadora não tem dúvidas que a Patinagem em Portugal «está a destacar-se cada vez mais: temos atletas muito bons, mesmo já em escalões mais novos com imenso potencial para evoluir. Portugal tem muitas cartas para dar no futuro. Espero que todos os clubes e treinadores continuem a fazer o bom trabalho que têm feito».
No final e como balanço, José Raimundo, presidente-adjunto da FPP, explicou que «terminou o ciclo da celebração dos 100 anos da FPP», e que o mesmo «terminou da forma como começou: com excelência naquilo que é o trabalho desenvolvido por parte dos clubes e de todos os intervenientes, com esta Taça de Portugal, que teve uma alteração devido ao elevado número de atletas inscritos, e que no seu todo foi bastante positiva, quer a nível organizativo, quer a nível da qualidade».
Raimundo sublinhou que «estes quadros competitivos vêm evidenciar e dar bastante projeção àquilo que é a Dança em Portugal», uma vez que «a especialidade acabou por ser bastante privilegiada porque não era praticada em todas as associações. Com o anterior quadro competitivo entravam sete atletas por associação e agora, este sistema permite entrarem muitos mais atletas, conferindo maior competitividade e preparando-os melhor para aquilo que é o futuro das nossas seleções».
Quanto ao balanço do ano para a Patinagem Artística, o presidente-adjunto considera que é extremamente positivo: «a nível de resultados internacionais voltámos a marcar uma presença forte, quer na Europa quer no mundo, com classificações de excelência».
«Portugal continua a afirmar-se como como grande potência mundial na Patinagem Artística, fruto do trabalho da FPP com as associações e os clubes e da dinâmica e paixão que são conferidas a esta disciplina que muito bons resultados tem dado ao nosso país», concluiu.
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