Na segunda meia-final da WSE Champions League, o OC Barcelos SAD venceu o Noia, por 3-1, e carimbou a presença na final de amanhã, frente ao FC porto/Fidelidade.

O OC Barcelos e o CE Noia protagonizaram uma primeira parte equilibrada. O Noia apostou numa circulação ofensiva de 3×3, procurando criar desequilíbrios, enquanto os barcelenses tentavam marcar da meia-distância, mas tanto o guardião espanhol como Conti Acevedo foram dizendo «presentes».

A dez minutos do apito o jogo ficou mais partido, com ambas as formações a acelerarem na procura do golo. No entanto, a eficácia defensiva manteve-se de parte a parte, impedindo que o marcador se alterasse e o intervalo chegou com o nulo no marcador.

Na segunda metade o Noia entrou com maior capacidade ofensiva, mas o Barcelos foi conseguindo travar. O jogo continuou sem golos até à passagem do minuto nove, momento em que Jordi Bargalló foi sancionado com o cartão azul por falta sobre Miguel Rocha que converteu a bola parada no primeiro para o OCB.

A equipa espanhola tentou responder exercendo muita pressão e chegou a ter duas grandes oportunidades, embora sem conseguir materializar em golo, muito graças a Conti.

Quem não marca sofre, como tal foi o OC Barcelos a aumentar a vantagem a dez minutos para o fim, numa jogada de 3×2 liderada por Manrubia, com este a servir Vieirinha que colocou ao segundo poste onde surgiu Rampulla para fazer o 2-0.

A faltarem três minutos para o término da partida Luís Querido viu o cartão azul e foi assinalado penalti a favor do Noia, que converteu no 2-1, mas um minuto depois, Miguel Rocha disparou fortíssimo para o fundo da baliza espanhola e devolveu a vantagem de dois golos ao OCB (3-1). Ainda antes do apito, novo cartão azul, desta vez para Rampulla, mas Conti defendeu a bola parada e segurou a vantagem dos minhotos até ao final.

Reações no final do jogo:

Jordi Bargalló:

«Em primeiro lugar quero dar os parabéns ao Barcelos. Tentámos fazer o nosso jogo. Eles colocaram-se em vantagem com o livre direto o que tornou tudo mais difícil para nós. Depois fizeram o 2-0 o que nos obrigou a alterar o plano que tínhamos traçado. Ainda procurámos reagir, mas o OCB foi mais eficaz e é o justo vencedor».

Miguel Rocha

«Sabíamos que íamos defrontar uma equipa que é muito complicada, que já tínhamos defrontado duas vezes nesta época e não conseguimos vencer. Agora foi diferente, mas é uma equipa que é muito bem trabalhada, tem grandes jogadores, e deu-nos muito trabalho. Felizmente, conseguimos aquilo que era o nosso objetivo para hoje, que era ganhar».

«Em relação ao público, estão connosco em todo o lado. Mobilizaram-se, a cidade está connosco, e aqui se viu. Não nos exigem nada. Claro que querem ganhar títulos, mas exigem-nos que deixemos tudo o que temos em rinque para conseguir a vitória. Nós estamos de parabéns, mas eles também estão porque isto é realmente incrível de ver e de viver»

Rui Neto

«Muito orgulhoso pela prestação da minha equipa, por concluirmos o objetivo de chegar à final, depois de toda a fase de grupos e quartos de final que fizemos, contra uma grande equipa que valorizou muito o nosso triunfo. Acho que foi um bom jogo de hóquei, sempre disputado e muito equilibrado, onde os pormenores fizeram a diferença. Amanhã cá estaremos com o objetivo: as finais jogam-se para ganhar e estaremos cá com esse objetivo».

O OC Barcelos vai disputar a final, amanhã, às 16 horas, frente ao FC Porto/Fidelidade, com transmissão na WSE Tv.